[Resenha] PAUL STANLEY - Livro - "Uma Vida Sem Máscaras"

Por GERALDO ANDRADE  / Texto:GUILHERME ADAMATTI
(Redator / Headbanger)
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Quando PAUL STANLEY (KISS), conhecido por seu personagem de palco, “Starchild”, anunciou o lançamento de sua autobiografia em 2014, os fãs do KISS, ou melhor, o KISSARMY, ficou completamente “enlouquecidos” e ansiosos pela espera desse grande registro.

Lançado em inglês, à expectativa era de quando essa obra seria lançada no nosso querido Brasil. Muitas pessoas têm dificuldade no inglês, e claro, no valor, todo material importado é de um valor que às vezes, dificulta mais ainda a aquisição de muito material desse nível. E quem conhece os fãs do KISS, sabe que eles movem montanhas para adquirirem qualquer material da banda.

E para a nossa alegria, a editora Belas-Letras, de Caxias do Sul/RS, que tem o compromisso de aproximar a literatura dos temas da era digital e da cultura pop, resolveu lançar a versão em português, junto com a turnê que o KISS fez em nosso país nesse ano. Como eles mesmos dizem A Belas-Letras é rock e pop, uma maneira de se aproximar daquilo que mais amamos, na música, nos nossos ídolos. Foi lançado em duas versões, uma com capa flexível e outra com capa dura, e o melhor, os primeiros leitores que adquiriam o livro, ganhariam um “presentinho” muito especial, o autógrafo de PAUL STANLEY. Quem perderia essa oportunidade? 

Conversei com várias pessoas que leram essa obra, e me emocionei muitas vezes, quem é fã de KISS, vai saber o que falo, a banda faz parte da vida de muitas pessoas. Então resolvi compartilhar com vocês o depoimentos/resenha, de GUILHERME ADAMATTI, baterista das bandas TEARS OF RAGE e a WILD SEX, ambas de Caxias do Sul/RS. Vale conferir: 
“Sinceramente é uma das melhores leituras que já tive o prazer de fazer.
Sem dúvida alguma é um momento muito especial para que seja fã do KISS, seja de longa data ou que está entrando para a festa mais tarde, pois a banda está completando 40 longos anos de muita história, altos e baixos, e tudo isso está mais claro do que nunca com o livro de Paul Stanley, “Uma Vida Sem Máscaras” na qual me senti muito honrado em ter sido convidado para falar sobre, afinal o KISS é parte importantíssima na minha vida, muito do que sei hoje e continuo aprendendo se deve a essa banda e seus integrantes, valeu Geraldo.
Todos têm perguntas e dúvidas frequentes em relação à carreira da banda em determinadas fases ou sobre algum membro em geral. Alguns acontecimentos surpreenderam, outras coisas imaginava que funcionassem completamente diferentes, foram bastante esclarecidas no livro e claro, os detalhes pessoais do astro em questão: Paul Stanley. Ter o prazer de fazer uma viagem no tempo por dentro de sua banda favorita é algo impagável, Stanley fala sobre coisas das quais nunca se sentiu a vontade em mencionar, como ele mesmo cita pouquíssimas pessoas sabiam de tais coisas.
Uma delas é sua deformidade na orelha e ser surdo do lado direito, fatos no qual ele relata do começo ao fim do livro. As dificuldades que essas deficiências trouxeram e como ele aprendeu a lidar com isso durante todos esses anos, e o que descobriu tendo a vida formidável que teve como frontman de uma das maiores bandas da história.
A roupa suja também faz parte como o título do livro promete até mesmo Gene não foi poupado, o que prova que Paul realmente foi bastante sincero e deu um presente a aqueles que dedicou sua vida, os fãs, noite após noite ele Gene e banda subiram no palco para tornar nossas vidas mais mágicas mesmo que por algumas horas, quem já teve essa experiência sabe o quanto é especial.
O processo de gravação foi explicado álbum por álbum, os altos e baixos de cada um, membro por membro que passou pela banda teve sua história contada pelo ponto de vista de Stanley, do começo até a fase atual do KISS, tudo revelado ao mesmo tempo, a vida dentro e fora do palco. 
Só tenho a agradecer a Paul pela sua sinceridade e carisma por esta obra, ela é essencial a todo e qualquer fã do KISS, e quem não é, se quiser descobrir um grande artista e uma grande lição de vida deveria ler este livro.
Para finalizar um detalhe que sempre quis saber, para mim define o caráter de um artista, meu trecho favorito do livro:
“Não sei se as pessoas na plateia conseguem imaginar como é difícil fazer o que fazemos ou o quanto é a presença delas que torna isso possível. Eu jamais poderia pular daquele jeito em um ensaio. Dependo dessas pessoas. Dependo da injeção de adrenalina que vem delas. Todas as noites me vejo lá em cima com um sorriso enorme na cara, rindo e me divertindo.
É uma dádiva e é formidável que eu ame tudo e me divirta fazendo isso. E é duplamente formidável olhar para a plateia e ver que as pessoas também estão amando.”.







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