URIAH HEEP - Discografia - Os Melhores e os Piores



NE: Publicado originalmente no dia 30.04.14

A banda começou em 1960 e teve inúmeras formações ao longo de sua trajetória, muitas delas turbulentas. Apesar de ser uma banda reconhecida na Europa e muitos grupos grandes a citarem como influência e referência, o URIAH HEEP sempre se manteve no underground do rock pesado, uma banda mais cult do que pop. Subestimada em muitos momentos pela mídia, o HEEP se manteve apoiada nos milhares de fãs pelo mundo e resiste até hoje.

Abaixo, a discografia por ordem cronológica, e é claro que levamos em conta aqui a preferência pessoal e muitos não concordarão com a lista. Vou comentar apenas os "Imperdíveis!", depois listaremos os "Muito Bons!", "Bons!", "Cuidado!" e  "Esqueça!". Confira:

IMPERDÍVEIS!


"Salisbury" (1970)

Este é o segundo álbum da banda e traz um URIAH HEEP quase progressivo. Nele, temos músicas como a épica faixa título (Salisbury) e seus mais de 16 minutos de pura emoção, além da clássica "Bird of Pray" e o hino "Lady in Black".



"Look at Yourself" (1971)

A Era David Byron foi mágica, disso não temos dúvidas. Prova disso são os álbuns com a sua voz belíssima e inspiradora, combinados com a também bela voz, e composições, do mago Ken Hensley. Aqui temos a incrível faixa título (Look at Yourself), uma das melhores da banda em todos os tempos, a grande e apoteótica "July Morning" e uma das minhas preferidas: "Shadows of Grief".



"Demons & Wizards" (1972)

Com certeza o melhor álbum de toda a cerreira da banda, uma obra prima do começo ao fim. Leia mais na resenha que fiz deste álbum clicando AQUI



"The Magicians Birthday" (1972)

Lançado no mesmo ano que o álbum acima, ele dá continuidade ao incrível trabalho. Também um álbum digno de aplausos. Leia a resenha clicando AQUI



"Sweet Freedom" (1973)

Este grande álbum contém clássicos como "Stealin´" e "Circus", além das épicas "Sweet Freedom" e "Pilgrim". É o álbum mais progressivo da Era Byron. Leia a resenha AQUI



"Return to Fantasy" (1975)

Apesar de ter gravado mais um álbum depois deste, "Return to Fantasy" foi o último grande trabalho gravado por David Byron com o grupo, ao menos por inteiro. Nele temos uma banda misturando o progressivo e o peso Hard da época em músicas memoráveis, como a enigmática e clássica faixa título (Return to Fantasy), além da pesada "Devil´s Child", uma das minhas favoritas, e também a clássica balada "Why Did You Go".



 

"Firefly" (1977)

Este é o primeiro álbum com formidável vocalista John Lawton (Lucifer´s Friend). Um álbum bem ao estilo dos primeiros da banda, com grandes performances do novo vocalista. Temos aqui a atmosférica "The Hanging Tree", a romântica e clássica "Wise Man" e a pesada "Sympathy".



"Innocent Victim" (1977)

Ao contrário da capa, o segundo álbum com o incrível John Lawton é recheado de pérolas e de muito bom gosto. A banda pega um pouco mais leve em sua composições e apresenta muitas músicas semi-acústicas, quer dizer, abusando nos arranjos com violões sobressaindo as guitarras. Exemplo disso são as músicas "Keep on the Ridin`", e a clássica "Free Me".



"Fallen Angel" (1978)

Este é o 3º álbum e último com John Lawton e é um grande trabalho. Ele segue a linha mais Rock, com músicas como "Falling in Love", "One More Night (Last Farewell)", "Wad`Ya Say". Temos também a clássica "Come Back To Me" e a progressiva "Fallen Angel".



"Sonic Origami" (1998)

Depois de um período meio turvo, com álbuns de gosto duvidoso, a banda retoma a sua essência e dá início a uma sequência de álbuns incríveis, a começar por esta verdadeira obra prima da Era Bernie Shaw. Aqui, você encontrará músicas como a pesada "Between Two Words", "Only Die Young", "Feels Like" e a emocionante "The Golden Palace", em meio a muitas outras memoráveis. Este é último álbum de inéditas com o lendário baterista Lee Kerslake (†2020).



"Wake the Sleeper" (2008)

10 anos depois, após uma série de álbuns e DVD´s ao vivo, vem outro grande petardo dando sequência a mais uma fase mágica que o URIAH HEEP vive. Neste álbum a banda consolida o seu "novo" estilo de compor com músicas como as pesadas "Overload" e "Tears of the World", além de "Book of Lies", "Shadow" e "War Child". Este álbum marca a estreia do baterista Russel Gilbrook.



"Into the Wild" (2011)

Este é um pouco mais pesado, com Russel mais solto e usando mais os pedais duplos, além de uma produção sonora de dar inveja. Destaques para as músicas "Into the Wild", "Money Talk", "I´m Ready" e "Believe". Este é o último álbum de inéditas com o baixista Trevor Bolder (†2013).




"Outsider" (2014)

"Aqui o grupo parece revisitar vários momentos entre o final dos anos 70 e começo dos 80, e alguma coisa de 90, já começando pela timbragem dos instrumentos, onde temos a nítida impressão que MICK BOX tirou a poeira de seus antigos equipamentos usados nas gravações de "Look at Yourself" e deu uma turbinada no estúdio, e disso eu falo também dos teclados e bateria, além disso RUSSEL GILBROOK dá uma pisada nos freios e faz um trabalho mais contido e mais simples que nos anteriores, exceto em poucos momentos". - Leia a RESENHA




"Living the Dream" (2018)

""Living the Dream" traz uma produção mais apurada que seu anterior, mais pesada e robusta, sem descaracterizar o estilo vintage do grupo. É um álbum feito para os fãs como eu, do estilo clássico, e também pensado para as novas gerações, flertando com melodias mais acessíveis e emocionantes. " - Leia a RESENHA



MUITO BONS!

"Very Eavy... Very Umble" (1970) - [OUÇA]




"Wonderworld" (1974) - [OUÇA]





"High and Mighty" (1976)  - [OUÇA]





"Sea of Light" (1995) - [OUÇA]







BONS!

"Abominog" (1982) - [OUÇA]






"Raging Silence" (1989) - [OUÇA]






"Different World" (1991) - [OUÇA]







CUIDADO!

"Head First" (1983) - [OUÇA]








ESQUEÇA!

"Conquest" (1980)  
"Equator" (1983) 




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